Transtorno Polipolar
No qual discutimos os tiros para todo lado de Darius Rucker

I don't know what to do with myself...
Quem aí não se lembra de Hootie & The Blowfish? Uma banda de rock vibrante, em um estilo multi-racial muitos anos anterior ao Bloc Party sequer sonhar em fazer playback na MTV. Os caras eram uma verdadeira fábrica de hits no meio dos anos noventa, fazendo frente apenas à Alanis Morrisette - que na época era considerada a sétima Beatle (#5 George Martin, #6 Seal).
O grande problema das bandas de rock é que o público consumidor costuma ter uma relação ou de veneração eterna ou de algo semelhante a uma noite de sexo casual. Depois do primeiro disco de Hootie & The Blowfish, 'Cracked Rear View', deu o óbvio: tudo o que o público idealizava era que eles virassem uma boa pizza de calabresa, para que pudesse logo em seguida virar para o lado e dormir.
Mas a turma de Darius Rucker continuou telefonando, insistindo, na forma de discos que tiveram recepções bem menos amistosas no mercado. Depois de alguns anos se esforçando (naquelas), a banda acabou. O que aconteceu com aqueles branquelos cretinos? Ninguém sabe. Mas Darius Rucker segue aí até hoje.
Em sua primeira investida solo, Dadá resolveu largar o rockzinho de baladas + vigor ao gosto do freguês, e abraçou com vontade o neo-soul, uma vertende bi-curiosa do mela-cueca. A parada ficou tão boa que a gravadora mandou ele exibir o cavanhaque esquisitão em outra freguesia.
A viagem malemolente do ex-Hootie fez escala definitiva na república do esquecimento eterno. Mas a total falta de apego a convicções artísticas ou mesmo coerência, permitiu que Dadá carimbasse seu visto rumo ao sucesso estrondoso de seu segundo disco solo, totalmente voltado ao country!
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POR QUE OS FÃS DE RADIOHEAD DEVEM GOSTAR? Darius Rucker canta as lamúrias da vida moderna. Coisas como "O velho e eu" (relação Ana / Naiá) "Eu só quero ficar com você" (os perigos causados pela multiplicidade de parceiros), "Segura minha mão" (a importância do téte-à-téte nesses tempos de Orkut e Fotolog) e "Não pense que eu não penso sobre isso" (sexo). Temas tão modernos e atuais que fazem OK Computer parecer coisa do século passado. Quer dizer... você entendeu...
Cotação: Dois doidões em Harvard, de dois possíveis
sou fã do radiohead e gostei de toda essa coisa country, desde o carro até a roda de carroça encostada na casa. será q o thom yorke nao topa gravar uma versao dessa música?
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