quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Despertar dos mortos

Não sei se vocês conseguem perceber, mas a música brasileira ficou menos pau no cu depois desse disco novo da Nação Zumbi, o Fome de Tudo. Olha só esses caras, super-modernos, eternamente na vanguarda do pós-qualquer coisa enquanto manguebeat de um todo, fazendo um suingado disco de, sei lá, samba rock. Nação Zumbi fazendo MUSIQUINHA! E sem pau no cuzisse, tudo bem direitinho, sem o Lirinha fazendo performance, sem cara pintada, sem fãzinho se identificando com o não-hit que fala do cara estranho que vem aí.

Grande serviço esse do Nação Zumbi. Porque não é trabalho, é serviço o que eles prestaram. Pode se divertir, otário. Vai falar de influências, confluências e afluências pras tuas nêga, babaca! Companheiro é companheiro, fiadaputa é fiadaputa, o cara tem que saber escolher os amigos de conduta. A música com a Céu, apesar de ser pateticamente chamada Inferno, é muito boa. E a que fecha o disco, No Olimpo, deve ser a música mais foda da história.

Tudo bem tranqüilo, estilo Nasi fazendo exame anti-dopping. Parabéns pra Nação Zumbi, tô orgulhoso deles.

Cotação: Quatro George Romeros, de meio Zé do Caixão impossível

4 comentários:

  1. Andei sumido por conta da organização do Projeto Macabéa e do maravilhoso trabalho com a equipe, que por sinal vc não veio conhecer. Mas depois de algum tempo é sempre bom voltar a te ler.

    Beijo do Jerico

    www.ideiadejerico.com
    www.projetomacabea.wordpress.com

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  2. o disco é ótimo mesmo, tmb adorei... só não gostei de vc tratar a performance do Lirinha como firula, qqéisso, o cara manda muito bem, prontofalei.

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  3. Cara, tava pensando nisso ontem: No Olimpo é coisa boa demais.

    Abraço e é bom te ler de novo.

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