Não sei se vocês conseguem perceber, mas a música brasileira ficou menos pau no cu depois desse disco novo da Nação Zumbi, o Fome de Tudo. Olha só esses caras, super-modernos, eternamente na vanguarda do pós-qualquer coisa enquanto manguebeat de um todo, fazendo um suingado disco de, sei lá, samba rock. Nação Zumbi fazendo MUSIQUINHA! E sem pau no cuzisse, tudo bem direitinho, sem o Lirinha fazendo performance, sem cara pintada, sem fãzinho se identificando com o não-hit que fala do cara estranho que vem aí.
Grande serviço esse do Nação Zumbi. Porque não é trabalho, é serviço o que eles prestaram. Pode se divertir, otário. Vai falar de influências, confluências e afluências pras tuas nêga, babaca! Companheiro é companheiro, fiadaputa é fiadaputa, o cara tem que saber escolher os amigos de conduta. A música com a Céu, apesar de ser pateticamente chamada Inferno, é muito boa. E a que fecha o disco, No Olimpo, deve ser a música mais foda da história.
Tudo bem tranqüilo, estilo Nasi fazendo exame anti-dopping. Parabéns pra Nação Zumbi, tô orgulhoso deles.
Cotação: Quatro George Romeros, de meio Zé do Caixão impossível
Muito modernoso essa coisa prata.
ResponderExcluirAndei sumido por conta da organização do Projeto Macabéa e do maravilhoso trabalho com a equipe, que por sinal vc não veio conhecer. Mas depois de algum tempo é sempre bom voltar a te ler.
ResponderExcluirBeijo do Jerico
www.ideiadejerico.com
www.projetomacabea.wordpress.com
o disco é ótimo mesmo, tmb adorei... só não gostei de vc tratar a performance do Lirinha como firula, qqéisso, o cara manda muito bem, prontofalei.
ResponderExcluirCara, tava pensando nisso ontem: No Olimpo é coisa boa demais.
ResponderExcluirAbraço e é bom te ler de novo.