terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Treta tetra



Sempre imaginei o que aconteceria se Duro de Matar tivesse um capítulo escrito e dirigido por Woody Allen. Desde o primeiro filme fica muito clara a influência que o cineasta nova-iorquino tem na série. Os problemas familiares, as neuroses urbanas, além do fraseado inteligente e cheio de referências tão típico do autor. Yippee-ki-yay, motherfucker é Woody em estado bruto, talvez depois de brigar com a enteada-esposa depois do jantar.

O quarto filme da série que parecia ter acabado dez anos atrás é muito bom. Num roteiro meio chupado de 16 Quadras, o Mos Def da vez é o vocalista da NX Zero, um hacker sabichão que enche o saco de todo mundo. Gosto muito da cena do caminhão e logo em seguida do jato, embora elas destoem um bocado do resto do filme.

Mas continuo preferindo John McLane na sua fase Boris Grushenko, quando ele destrói os europeus safados do primeiro filme.

Cotação: meia poderosa Afrodite, de uma possível

Um comentário:

  1. Acho que a cena do caminhão é uma das mais forçadas dos ultimos 10 anos. Mais forçado até do que o Keanu Reeves tentando expressar algum tipo de emoção.

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