Fazendo água

A badalada praia de Jurerê, no sempre amistoso litoral catarinense, recebeu uma verdadeira saraivada de visitantes ilustres no começo deste ano. Astros de quilate, indo desde Jared Leto até Stravos Pombolken, sempre passando pelo Google antes para descobrir quem seriam tais personagens, vivenciaram o belo reveillon da auto-proclamada cidade mais querida do Brasil.


Jurerê 2008, Santa Katrina

Menos celebridade do que pseudo, também participei do ensejo, ainda que em nenhuma das festas que ferviam o jet-set não apenas ilhéu, mas mundial. Fernanda Motta extraviou meu convite, escreveram meu nome errado na lista do Parador 12, o Café de La Musique não aceita mais caiçaras em suas imediações, então restou me contentar com um reveillon totalmente 2005, no Taikô. No lado de fora do Taikô, para ser mais honesto.

Chamuscado pelos fogos de artíficio que ardiam em meu cocoruto, percebi que a virada do ano na praia revela-se sempre um emocionante jogo dos dois mil e sete erros. Uma total falta de sincronia entre os relógios permitiu que se comemorasse 2008 em mais ou menos 5 ocasiões diferentes, isso sem contar os problemas de fuso-horário causados pela turminha oriunda de diferentes marcações desde Greenwich.

Não vimos Alessandra Ambrósio, não conferimos o hálito de Ana Beatriz Barros, passamos reto por Dado Dolabella e tampouco sabemos direito quem seria Fernanda Motta. Tudo o que posso admitir é que Paris Hilton não veio, Cacau Menezes não curtiu, e Gotas de Cristal caíram do céu. Feliz ano novo.