
'Fiz blockbuster e continuo virgem'
Sigo apático desde a saída da sessão de Marley & Eu. Há muito tempo um filme não me deixava tão consternado.
O que há de errado com a humanidade? Porque assistir a morte de cãezinhos trapalhões nos emociona tanto? Que diabos nos faz ir até o cinema e pagar para chorar como garotinhas púberes? Pobre Marley, o pior cão do mundo, que jamais teve a chance de entender coisa alguma, mas sempre se mostrou carinhoso quando mais foi preciso.
Que estranha força magnética os cães labradores possuem. Força esta que Jennifer Aniston adoraria possuir, mas fica claro que até um Owen Wilson desgostoso pela vida consegue apresentar mais carisma do que ela.
Mas enfim, a história do filme é genial. Se não tás afim de ir ao cinema, segue um breve resumo: cão é adotado, cresce, fica velho e morre. Parece que estou omitindo alguma coisa interessante e/ou essencial para a trama, mas na verdade estou apenas te poupando das lições babacas.
Além do nosso prazer diabólico de curtir ver filmes em que cachorros inocentes morrem no final, fico impressionado com a engenhosidade que existe em transformar não-histórias em entretenimento edificante para a Sessão da Tarde.
Cotação: 3 vontades de comer carne e cachimbo, de 5 possíveis
Labradores rulez!
ResponderExcluirVão fazer uma seqüência. O Marley vai ser enterrado em um cemitério indígena...
ResponderExcluirOlha só eu li o livro Marley e eu no ano passado,esperei durante um ano pelo filme e digo uma coisa a jenifer aniston ja atuou melhor em produçoes passadas, enfim eu gostei eu ri e chorei com o bendito do marley.
ResponderExcluirSó assisto esses filmes de cachorro se o cachorro praticar algum esporte. Principalmente se for aquele do macaco jogando hóquei no gelo. Me amarro no macaco jogador de hóquei.
ResponderExcluir