quarta-feira, 26 de setembro de 2007

É armação de silicone

Alô, alô, Dabliu Cê Brasil. Poucas jogadas foram tão adequadas quanto chamar o Seu Jorge para vender Sagatiba. Os dois carregam o mesmo QUEM SOU no Orkut da vida: cachaça barata com garrafa pra gringo ficar deslumbrado (daslumbrando, talvez).


É isso aí, um vendedor de flores

Patrocinado pela Sagatiba, o show do Seu Jorge começa ensinando que Saga é busca, Tiba é eterna. A eterna busca do Seu Jorge o levou até a triste constatação de que sobrou para ele ser o Macho Alfagamabetizado de hoje.

Tem cento e vinte e três sujeitos no palco, a maioria fazendo backing vocal. Deve ser tudo parente do Seu Jorge, ou de repente ex-colegas de MINDINGAGEM.

É tudo muito muderno, muito metido a grandes coisa. Aí foi que o barraco desabou. Falta ao Seu Jorge o entendimento que, mesmo com filminho e showzinho hype por aí, o melhor que ele pode oferecer é, no final das contas, só cachaça. E é nessa que o barco se perdeu.

Cotação: Um rabo de galo, de um pau de galinheiro possível

5 comentários:

  1. haha, ótimo esse texto!
    realmente, seu jorge é um lixo fantasiado de cult...
    tenho dó de você por ter ido ao show...

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  2. Seu Jorge não é lixo fantasiado de cult. O olhar do brasileiro, que vive na defensiva, é que está dessensibilizado. Não fui ao show, portanto não posso comentá-lo, mas achar que tudo é clímax o tempo todo seria não dar o devido valor às preliminares e correr o risco de não desfrutá-las. O trabalho dele possui uma qualidade que, se bem conduzida, pode levá-lo longe e será um deleite para quem se permitir apreciar. Namastê.

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  3. Sempre achei esse cara uma enganação. É o típico artista que a platéia do Jô adora aplaudir. E ainda "ajuntaram" ele com aquela Ana Carolina, que nem nome de artista tem. Cruzes!

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