quarta-feira, 22 de julho de 2009

Tá tudo bem agora

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Essa história do cara que viu a luz depois de sonhar com um Pokemon me faz lembrar uma canção de Nina Simone, "Feeling good", famosa no twitter graças à regravação do Muse.

As estrelas, da mesma maneira que Ronaldo quando brilha muito no Corinthians, sabem exatamente como eu me sinto. Tá tudo bem agora.

Algumas novidades quentíssimas vem por aí.

- ALMANAQUE DOS BABACAS
Depois do episódio piloto protagonizado por Luciano Huck, vem aí uma temporada completa de picuinhas para cima de grandes presepeiros do cenário cultural.

- AS POLÊMICAS DA SEMANA
Uma campeã de audiência, continua sendo publicada religiosamente toda sexta-feira neste novo endereço.

- CAPITÃO SUICÍDIO
Fechei com uma grande editora a publicação de um álbum só com as aventuras desse herói muito deprimido. E você vai conferir tiras inéditas com exclusividade no interbarney.com.

- AS 50 MAIS DO UNIVERSO
Não há mal que sempre dure, nem série que um dia acabe. Desde 2006 deixando os círculos intelectuais arrasados com muita empáfia e bateria eletrônica.

- JUÍZO DE VALOR
As intrigas e conchavos do resenhista mais apaixonante da sociedade de consumo.

Além de um novo visual e diversas outras coisas formidáveis. E ainda teremos conteúdo fechado para assinantes, como vocês descobrirão nos próximos posts (fechados para assinantes).

Assine o feed: http://feeds.feedburner.com/vaitrabalhar

Um pequeno passo para o homem, um salto gigantesco para a internet.

Continuem ligados.

ABS

terça-feira, 21 de julho de 2009

Este blog termina aqui

Mas apenas para recomeçar em outras pradarias.





Amigos, sei perceber quando não sou bem vindo em um lugar.


ericfranco: usuários do blogsome em movimento para expulsar @chicobarney de lá

Depois de mais de 3 anos de bons momentos, amarguei algumas horas no estilo Honduras, com o Blogsome me derrubando sem dó nem piedade.

Permanecemos mais de 48 horas fora do ar, um descaso inaceitável nos dias de hoje, ainda mais vindo de um serviço gratuito.

Assim sendo, chega ao fim mais um capítulo na minha longa jornada. Depois de duas passagens vitoriosas pelo Blogspot (Vai trabalhar, vagabundo e O Fator Barney), encerro agora desta que será lembrada como a fase azul de minha carreira.

A partir de agora, atendo em novo endereço: http://vaitrabalhar.interbarney.com/

Sim, é mais uma piada indo longe demais.

Como diria Goulart de Andrade, vem comigo!

Antes, atualize o endereço do feed: http://vaitrabalhar.interbarney.com/feed/

ABS

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Pra cantar juntinho

* texto publicado excepcionalmente n'O Fator Barney, enquanto o blogsome estava fora do ar.

As músicas pop estão com refrões cada vez melhores, mas todo o resto está cretino demais.

É um desgaste emocional muito grande ouvir qualquer coisa que não seja o refrão de "Poker Face", na canção de Lady Gaga. Aquilo é ruim de verdade, meus amigos. Mas chega o refrão e você se sente conferindo um comercial da Paradoxx Music no começo dos anos 90, vitória total e irrestrita.

O mesmo serve para outra musa da estação (bem direitinha, diga-se), Katy Perry. A gatinha sincera está com um clipe de vasta rotatividade, "Waking up in Vegas". Tem um refrão tão ganchudo quanto as outras músicas que eu conheço, aquela do lesbianismo sussa e a do casório, mas tudo o que não é refrão nessa música remete ao que de pior já feito na história da música ruim.

Mas ela ainda tem a vantagem de, aparecendo nos clipes, deixar tudo muito mais agradável.



Desde Hillary Duff que eu digo, parece que tudo o que os produtores atuais ouviram foi Jennifer Lopez.

Mas talvez eu esteja apenas velho.

Aliás, me sinto especialmente velho conferindo os arquivos deste blog. O fato é que ficarei por aqui até decidir o futuro de minha presença online - o blogsome.com, aparentemente, subiu no telhado, então ativei meu senso de oportunidade e sigo preparando novidades para a próxima semana.

ABS

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Luciano Huck está carente



Luciano Huck, segurando um copo de água mineral numa mão e um pobre na outra, estava num canto escuro da televisão brasileira, com uma loira atraente, mas já um tanto passada, que esperava por alguma palavra dele.

Mas agora, naquele estúdio do Projac, Luciano Huck parecia estar a quilômetros de distância, sem demonstrar reação nenhuma, nem mesmo quando o estéreo do outro salão começou a tocar uma canção quase biográfica sobre o apresentador, "Mimar você", na versão de Caetano Veloso.

É uma balada encantadora sobre agradar as pessoas por intermédio de mimos em todas as quatro estações. Luciano Huck está acostumado a agradar as pessoas, para ser amado de volta. Ele saca duas notas de 100 reais e entrega para o homem desassistido ao seu lado, quando a canção entra em seu refrão. Luciano Huck está carente. (*)

Huck foi se especializando, no decorrer dos anos, nas tantas maneiras de agilizar o lado dos outros.

No começo, o pagamento de prendas era o caminho para conferir as rabiolas sacolejantes de Tiazinha e Feiticeira no programa H. Ter o sovaco depilado era uma delícia, tendo em vista a recompensa. Luciano Huck aprendia, ali, que as pessoas topam qualquer coisa por um pouco de amor.

Com o sucesso, logo seria contratado pela Rede Globo. A Tiazinha já era parte de um capítulo antigo do álbum de família, mas o apresentador manteve-se o tempo todo ladeado por inhas: Bananinhas, Sandrinhas, Coleguinhas. Por incrível que pareça, era pouco para uma emissora de maior alcance.

O arcaico esquema de Raul Gil e outros dinossauros da tevê prometia engolir Luciano Huck. Foi um começo conturbado, o amor daqueles bem fornidos traseiros já não era o suficiente para o telespectador.

Como a criança pereba que leva a bola para a escola, garantindo assim sua presença nos jogos de futebol, o comunicador viu uma brecha. Fazer o bem, olhando muito bem a quem. Mulher gostosa atrelada à consciência social, tão típica dos anos Lula.

Partiu da libido para o bolso. É como aquelas pegadinhas que usam mulher gostosa para lograr os otários - a única diferença é que, ao invés de tirar, ele dá.

Luciano Huck dá feito Sasha Grey. É a consciência social radical. As prendas variam, desde imitar o Roberto Carlos e o Sidney Magal, até viajar montado em uma mula. E aí seu carro é reformado, sua casa fica uma beleza, seu filho ganha uma bolsa de estudos, ou qualquer coisa que estejam dando no Peole & Arts agora.

Em troca de alguma atenção, todos os agrados do mundo. Essa renovação muito carismática foi um excelente negócio. Mas assistencialismo de resultado parece ser tudo o que o apresentador tem a oferecer.

Luciano Huck está carente. Pobre Luciano Huck.



* daqui