quinta-feira, 11 de janeiro de 2007

Amy Winehouse

O ano começa com um novo segmento em Vai trabalhar, vagabundo. É a seção 'Controlando o calendário sem utilizar as mãos', em que todo mês uma baranga diferente ilustrará um post nesse saudoso blog.

E a coisinha horrorosa de janeiro é AMY WINEHOUSE, a cantora sofisticada e classuda que sempre faltaria uma dose de tequila pra encarar.

Mas para ilustrar essas bem nutridas páginas virtuais, não basta ter nascido toda errada, tem que participar. Que maravilha é o som dessa Amy Winehouse.

Estou ouvindo incessantemente o segundo disco da mocréia, Back to Black, lançado no já longínquo 2006. É jazzy, funky, trendy, e até sexy, vejam vocês. A música causa isso transforma pessoas abjetas como Amyzinha em verdadeiras delícias dos sentidos, ouvir é uma experiência sensacional.

Antes de procurá-la nas imagens do Google por curiosidade, semanas atrás, jurava que nossa feinha mas extraordinária protagonista seria uma negrona de meia idade. Que nada, é a maior garotona branquela e horrorosa, como manda a tradição inglesa.

Ela conta sobre suas desilusões amorosas de forma legal o suficiente para figurar tanto na trilha sonora de Bridget Jones quanto na zona mais próxima. E tambem canta sobre o pé na lama, a podridão da alma, os vícios e dentes tortos que sabemos que ela possui de uma forma muito bacana.

Recomendo fervorosamente, se essa fosse uma avaliação, Amy levaria um pau duro de um pau duro possível. E essa foi nossa baranga favorita do mês de janeiro. Um grande abraço e voltamos a qualquer instante.