sábado, 18 de novembro de 2006

#43

Bebeto & Márcia Freire - O Meu Amor Chorou

O que aconteceria se o bunda-mole que fez a primeira música emo fosse brasileiro e curtisse um forrozão? Ele teria composto O Meu Amor Chorou, e seu nome seria Luiz Marçal Neto.

Autor da triste canção em que Paulo Diniz se esganiça até quase evacuar, Marçal deve provavelmente ter se suicidado por causa da baranga que chorava pela falta de modos que ele tinha, desacostumado que era com a vida a dois.

Como as contas não param, muito melhor que a versão tristonha do Paulo Diniz é a ensolarada mistura de forró com samba rock da dupla Bebeto e Márcia Freire. Debochada, divertida e suingada, só faltava complementar o refrão "O meu amor chorou, não sei por que razão" com um sonoro "pau no rabo dela!".

Link para download!


Bebeto + Ronaldo + Luxemburgo dos anos 70

terça-feira, 14 de novembro de 2006

Guampa que pariu

Depois da modinha dos acidentes aéreos (segundo estudos, mês passado choveu mais avião que mulher na horta do vizinho), a nova onda do momento é a dos cornos violentos.


Odin? Ô dava!

Semana passada, foi o cara triste que foi levar a esposa pra dar um rolé no ônibus em que ele viria a sequestrar, e nem conseguiu matar ninguém. Pobre é foda, nem pra sair de carro com a gata (sic, ces tao ligados), e dar um fim nela longe do criaredo. Mas não, vai se vingar num ÔNIBUS. Reclama que é corno, otário.

Ontem, um doidão aqui em Floripa discutiu com a mulher na frente dum hospital. Vejam bem, a moça tava grávida, e o cara jurava que o filho não era dele. Viver na dúvida é uma merda, então nosso protagonista não teve dúvidas: esmagou a mulher com o carro na parede, matando a pobre coitada e o pobre possível bastardo.

Pelo menos o corno número 2 tinha carro, e resolveu a situação de uma vez por todas. Perguntem aos colegas dele na prisão, perguntem ao Jardel.

segunda-feira, 13 de novembro de 2006

Casanova

Continuando a nossa semana "Não vi na TV", House finalmente voltou a ser exibido lá fora, após um longo e inebriante mês de baseball.

Pra quem é burro e tá perdendo essa série, é sobre um médico manco & pau no cu que maltrata os pacientes - que ele odeia com força, mas só para salvá-los no fim do episódio. E isso é uma regra, o House e sua turma sempre salvam os pacientes.

"Assim é fácil, Mister M"? Que nada, Cidoca. A graça tá toda no carisma do protagonista, um cara chamado Hugh Laurie, que fazia um engraçadissimo programa de esquetes na Inglaterra uns 20 anos atrás (outra que eu não vi na tv).

Quanto a retomada da terceira temporada da série: gostei menos que os 4 episódios inciais. Aquele lance da desconstrução do House, com o vício em vicodin, as dores na perna e todos aqueles aspectos psicológicos que parecem tão chatos escrevendo, mas são tão divertidos de assistir.

Arranjaram um NÊMESIS (emoticon) pro House, um policial chatão que fica meia hora com um termômetro enfiado no rabo depois de botar o pé na bengala do Doutor, fazendo-o tropeçar. A idéia é ele ser tão inteligente, otário e legal quanto o House, mas acaba sendo só desgradável. O ator é meio presepeiro, é aquele otário do 16 Quadras que insiste em atrapalhar a vida do nosso querido amigo Bruce Willis.

Bom, assistam mesmo assim. O tal arquiinimigo não deve durar muito. E tem outros personagens legais, tipo o Dr. Wilson, que é o grilo falante do House, a Cameron, que é um pitéu e quer dar pro nosso herói, a Cuddy, que era uma traveca em Ally McBeal, e um negão e um australiano que também são gente fina.

Cotação: Um tumor maligno, de cinco benignos possíveis